Quero alcançar-te e dizer-te aquelas coisas que ficaram soltas por aí...
aí sim, ficarei livre de ti e presa a mim!
Indo buscar um tema que um amigo recentemente colocou à disposição na Net p'ra ser debatido de forma saudável e amigável, pergunto-me porque é que será que andam na boca de muita gente as palavrinhas " lá estão as calhandreiras " ou " foi aquela calhandreira", em vez de "lá estão os calhandreiros" ou "foi aquele calhandreiro". Mas insisto... porque não "Os Calhandreiros"? E não sendo de todo feminista, sei perfeitamente que elas conseguem atingir o zénite da calhandrice quando predipostas a isso. Mas, também os há... eles... e quando o são, fujam... conseguem superar as ditas do sexo feminino que se comprazem em falar do alheio para tentarem esquecer a vidinha falhada que lhes bateu sub-repticiamente à porta. E que lhes caia a língua !!!!!
Mãe, queria ter...
Filho, não podes ter...
E as montras exibiam-se vaidosas e desejadas... os brinquedos cobiçados, as luzes e os presépios, as filhós e as rabanadas.
Seguiram rumo a casa feita de sonhos e de nada... o coração de mãe destroçado. Abraçou-o num abraço sedento e inquieto... era o que tinha para lhe dar. Depois... chorou com ele!
E é esta a melhor noite do ano. Será???
Estou farta... do aumento do pão, do leite e da carne, das taxas de juro e do Banco Central Europeu, do BPP e do BPN, da avaliação dos professores e da ministra, das greves e dos sindicatos, das listas de espera nos hospitais, do Iraque e dos americanos, do Bush e do sapato, dos milhões e do futebol, da impunidade e da Casa Pia, dos políticos e da Assembleia, das armas e das mortes, de África e da fome... de, de, de...
Estou farta... de corrupção, ambição, fraude e lágrimas. Quero acreditar no Pai Natal e fazer acreditar.. quero as histórias da Branca de Neve, da Cinderela e do Hansel e Gretel.... E é o que faço todos os dias... faço acreditar em coisas boas, coisas de paz, coisas de outro mundo, que não este ! E começo sempre da mesma maneira.. era uma vez.....
Finalmente... um livro. Há anos que ando a tentar convencer a minha mãe a publicar um livro com a sua maravilhosa poesia, mas a resposta era sempre a mesma: Não!
Grande mulher, mãe, poeta e outras coisas que tais, teimosa e de ideias fixas, sempre afirmou que muito pouca gente ou ninguém dá valor aos seus poetas.
E sempre escrevendo, foi acumulando as suas obras nas prateleiras dos armários lá de casa, salvo algumas publicações no jornal local e algumas revistas.
E agora, aí está ele... o tão esperado... que se vai dar a conhecer ao mundo.
É uma antologia onde vários e bons poetas- uns mais conhecidos outros menos- expressam os seus sentimentos de alma na mais variada e fantástica forma de fazer poesia.
Estou feliz..
Obrigada, Mãe!
Quando penso em ti penso-te com carinho e uma ponta de saudade.
Sobram névoas de lembranças que não me quero lembrar e as palavras embargadas que ficaram por falar.
Por muito forte que o vento sopre jamais levará consigo um passado. Poderá sim, apaziguá-lo.
Vou viver o presente e sorvê-lo com garras e vontade de recomeçar!
A seguir ao naufrágio... renasce a esperança, reerguem-se os corpos e as almas, regressam os sorrisos e as gargalhadas.
E o sol, esse volta... com um brilho e um calor mais intensos.
Há pedaços da vida que ficam para sempre. Outros são apenas fragmentos tão pequeninos que não interessam.
Depois, há aqueles indolentes e tristes que são para esmagar e esquecer.
Finalmente, há certos pedaços que mesmo sendo poucos, quando juntos constroem momentos de pura felicidade!
Um dia vou pegar na tristeza, embrulhá-la num papel em tons de carmim e depois envolvo-a num laço dourado...
Olho-a pela última vez e envio-a com o vento e as ondas do mar.
E se ela volta?
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