Segunda-feira, 12 de Julho de 2010

Fui passar o fim de semana à praia. Reencontrei o mar. E rencontrei-me a mim. Passaram serenos os dias e devia ser sempre assim. Houve banhos de sol, conversas agradáveis de esplanada por entre cigarros e cafés, gargalhadas dadas com aquela vontade, jantares regados com vinho verde e confissões. Não me apetecia de todo voltar para a monotonia dos dias. Mas estou feliz. O mar espera por mim. Vou voltar muito em breve. Mais cedo do que ele pensa.
De
ónix a 1 de Abril de 2011 às 23:55
João
Nunca me maçam os seus comentários, pelo contrário. Adoro-os e este é mais um deles. Garoto pobre? Crescer entre dunas e o azul do mar e fazer papagaios com papel de seda não é mau de todo, pois não?? A infância dos meninos de agora cinge-se ao computador e jogos electrónicos, acha que é saudável? Não, meu amigo...brincar ao berlinde e com carrinhos de ladeira com os vizinhos, isso sim, era ter uma infância feliz.
Um abraço para si com toda a consideração
De artesaoocioso a 3 de Abril de 2011 às 21:29
Margarida,
Tenho uma sombra que me persegue sempre: que interesse têm coisas passadas há 50 anos ou mais? Muita coisa tem ficado no tinteiro.
Arrisco a história do atum que me parece impensável nos dias de hoje.
Naquela época ( anos 45 mais ou menos ) as fábricas de conservas trabalhavam com o portão principal aberto para cargas e descargas.
Eu e outros «maçaricos» esgueirávamo-nos em pequenos grupos, dois ou três, para roubar pequenos pedaços de atum a secar em padiolas antes de ser enlatado. Não era necessidade, era guloseima. Atum fresquíssimo, acabado de cozer e ainda a fumegar com o aliciante do interdito, era uma maravilha. Não havia bolo que pudesse igualar.
As operárias deviam achar graça aos pequenos pardais que iam bicar no atum e fechavam os olhos. Hoje, gostava de poder fazer uma traquinice destas.
De
ónix a 5 de Abril de 2011 às 21:30
Todas as coisas do passado têm interesse e trazem magia a quem as lê. Não gosto de recordar o meu passado mas ouvir histórias do passado contadas pelos outros e desde que não sejam exageradas, eu adoro. Não me canso de ouvir a minha avó que tem 91 anos, contar episódios do meu avô e dos amigos passados no velho Largo da Botica.
Beijinhos João e que tenha muitas histórias para contar
De
ónix a 6 de Abril de 2011 às 21:25
Esqueci-me de referir que adorei esta sua história...
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