Hoje subi ao sotão das recordações.
Vagueei por entre a poeira do tempo, por entre correrias e brincadeiras sem maldade, senti na alma e no corpo o esgar de alguns fantasmas do passado.
Tropecei em mágoas que deixaram cicatrizes, em paixões que deixaram saudade, em máscaras de vida que me ensinaram a viver.
Senti-me aprisionada, ajoelhei-me num cantinho de memórias, deixei cair lágrimas de raiva.
Resumi a vida num dia de Carnaval, senti arrepios de momentos, abracei aquele amor de outrora.
Condenei as injustiças do mundo, acreditei em coisas de paz, enrosquei-me em divagações de esperança.
Imaginei-me criança sem máscara, recordei gargalhadas de um Carnaval distante, reportei-me à minha infância.
Levantei-me apressada, sacudi a poeira do tempo, deixei de ser criança, preparei-me para enfrentar o futuro.
Texto escrito para a Fábrica de Histórias
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