Hoje dei por mim a pensar em ti e achei que te penso bem menos do que devia. Recordei a tua imensa alegria de viver, a maneira despreocupada como encaravas a vida, o teu riso contangiante, a tua maneira de dançar, a tua tão grande sapiência. Absorvias cada pedacinho de vida, cada molécula de oxigénio, cada brisa leve que soprava. Naquela tarde fixaste-me e disseste-me, és uma mulher interessante, e depois tiraste-me uma fotografia. Ainda hoje descansa numa moldura do móvel cá de casa. Relembrei as conversas que tivémos e reflecti que não houve tempo para tornar mais sólida a nossa amizade. E recordei as tuas últimas palavras... não as vou dizer, são escuras e silenciosas.
Não quero de todo que este seja mais um post triste, não irias gostar, eu sei.
Brindo então a ti e sempre que olhar o céu nas noites em que a saudade magoar, vou saber que a estrela mais resplandecente és tu, que me protege e brilha especialmente para mim!
Em memória do Nuno
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