Aqui, por detrás da janela deste quarto que me detém prisioneira de tudo, olho os carros que vão chegando e partindo, olho o céu de um azul que dá vontade de sorver e sinto o calor do sol que tenta aquecer-me a alma através dos vidros baços e frios.
Presa entre catéteres, antibióticos, comida intragável e gargalhadas histéricas e estrondosas às tantas da matina que não deixam sonhar quem precisa, vou soltando uns ais pianíssimos que só o meu coraçãozito inquieto consegue escutar.
Suspiro mais alto. Quero sair !
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